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Quais dicas, documentos e precauções preciso ter para ser nômade digital?


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Roseli Andrion.


17 de fevereiro de 2022 0:20 AM · 12 min de leitura.


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Foram quatro voos, dois ônibus de viagem, várias corridas por aplicativo e alguns ônibus comuns. Minha experiência como nômade digital durante 29 dias envolveu dois países, cinco cidades, nove hotéis e uma casa de amigos. Tudo isso em meio ao avanço da variante ômicron do novo coronavírus pelo mundo. Aqui, você vai saber como foi essa aventura e ver dicas para fazer o mesmo — com base no que aprendi com meus erros e acertos.


Brasil concede visto e autoriza residência para nômades digitais Nômades digitais: nova moda de profissionais é tornar o mundo seu escritório.


A ideia veio despretensiosa. Com o avanço da vacinação contra a covid-19, passei a querer viajar e sair de dentro do meu apartamento em Barueri, na Grande São Paulo — onde fiquei tantos meses que até perdi a conta. Com família em Foz do Iguaçu, no Paraná, a escolha da cidade foi natural. Só que eu não estaria de férias e, por isso, precisaria me transformar em nômade digital enquanto estivesse fora de casa.


Veio, então, a vontade de ir um pouco além de Foz do Iguaçu. Buenos Aires, a capital argentina, foi a localidade escolhida. Planejei tudo: uma semana em cada cidade, com três fins de semana incluídos e as manhãs dedicadas a passeios, já que trabalho à tarde. Usei aplicativos e sites para comprar passagens, reservar hotéis e adquirir um seguro saúde. Fiquei feliz com o roteiro.


Qualquer lugar pode ser seu escritório (Imagem: Reprodução/Canaltech/Roseli Andrion)


Trabalhar de uma cidade diferente daquela em que se mora tem muitas vantagens: apesar de ser necessário levar todo o equipamento de trabalho e se preocupar com a disponibilidade de conexão com a internet, poder sair todos os dias para novos passeios permite renovar as energias. Sem contar que os fins de semana ficam muito mais animados.


Com todas as ferramentas digitais existentes atualmente, é possível fazer quase tudo online e em trânsito. Pesquisas, reservas, documentação, transporte e alimentação já têm aplicativos dedicados. Além disso, blogs de turismo ajudam com dicas sobre bons hotéis e passeios. Como iria para a Argentina, encontrei sugestões online de um sommelier argentino para opções de vinho boas e baratas.


Continue lendo.


No YouTube, achei vídeos com impressões e dicas. Lá, descobri detalhes sobre a como funcionam as duas cotações da moeda argentina, os documentos necessários para a entrada no país, o processo de travessia da fronteira e lugares para visitar. Tudo isso ajuda a ter uma boa experiência fora de casa: é preciso lembrar que o nômade digital tem necessidades diferentes do turista e obter as informações certas é essencial no planejamento.


Sintomas de covid-19.


Em meio a uma pandemia, viajar envolve mais que o deslocamento. Um dia antes da viagem, quando já tinha arrumado as malas e separado tudo o que era necessário (passagem, documentação e equipamentos), senti alguns sintomas que imaginei serem de covid-19: coriza e dor de cabeça. O que fazer, com a viagem já marcada? Se eu estivesse realmente infectada, poderia contaminar outros passageiros antes mesmo de sair de São Paulo.


Notebook, celular, carregadores, hub USB, power banks, câmera instantânea e óculos de sol (Imagem: Reprodução/Canaltech/Roseli Andrion)


A poucas horas do embarque, então, optei por desmarcar tudo. Como nômade digital, passei a tentar resolver tudo online. Após alguns e-mails e interações com apps, boa parte das reservas foi transformada em créditos para uso em viagens futuras para os mesmos destinos (até o seguro-saúde pôde ser reaproveitado). E a Latam me reembolsou integralmente as passagens. Obrigada, Latam!


Logo depois de desmarcar tudo, escolhi uma nova data e comecei as remarcações. Decidi até estender um pouco a aventura: em vez de 15 dias, ia viajar por 28 dias, entre 4 e 31 de dezembro. Além de Buenos Aires, Puerto Iguazú (na fronteira entre Brasil e Argentina) e Foz do Iguaçu, a viagem agora incluiria Porto Alegre e Torres, respectivamente capital e litoral gaúchos.


No Skyscanner, encontrei uma passagem de ida barata para Buenos Aires pela British Airways e um voo relativamente barato entre Foz do Iguaçu e Porto Alegre. Além disso, usei os apps de reserva para remarcar os mesmos hotéis na Argentina e no Brasil com os créditos obtidos com as suspensões da viagem inicial. Tudo ia bem!


Perda de documentos.


Entre as reservas e o embarque, perdi meu documento de identidade (o RG). Fiz um Boletim de Ocorrência (B.O.) eletrônico para comunicar a perda — isso é essencial para o caso de o RG perdido ser usado em golpes e fraudes. Quando tentei marcar a emissão da segunda via (meu documento anterior foi emitido em 2013 e não tinha código QR), descobri que teria de fazer isso pessoalmente.


Para documentos com código QR, a segunda via pode ser solicitada em totens de autoatendimento em shoppings, supermercados, estações de metrô e da CPTM. Já para o atendimento presencial, não havia horário para agendamento em novembro. Acredito que isso se deve, em grande parte, à interrupção do serviço durante a pandemia. Pensei, então, em usar meu passaporte. Muitos dos meus documentos ainda estão na casa da minha mãe, fechada há mais de um ano.


Infelizmente, não consegui encontrá-lo e passei a pensar na possibilidade de obter um passaporte de emergência, mas descobri que essa opção não se aplica a turistas. Teria, então, de conseguir um horário para solicitar o novo RG. “Se existe passaporte de emergência, será que existe RG de emergência?” Sim, existe. No Estado de São Paulo, basta enviar uma mensagem ao Fale Conosco do Poupatempo para pedir uma data extra e eles respondem confirmando a possibilidade. A resposta vem bem rápido, com uma data já agendada.


Depois de perder o RG e ter de correr para ter outro em tempo, agora tenho a versão digital do documento (Imagem: Divulgação/IIRGD)


Como já era 15 de novembro e minha viagem estava marcada para 4 de dezembro, paralelamente ao pedido de um horário urgente no Poupatempo, verifiquei a agenda em diversas unidades do serviço. Para ter mais chances, incluí pontos extremos da capital paulista e cidades um pouco mais distantes.


Consegui um horário no Poupatempo Santo Amaro — que fica a cerca de 25Km da minha casa — em 16 de novembro. Pelas minhas contas, era tempo suficiente para obter o documento antes da viagem, já que o Poupatempo informa que a retirada pode ser feita em 15 dias.


Fui à unidade do Poupatempo e, enquanto fazia os trâmites de emissão do novo RG, descobri que só poderia retirá-lo em 7 de dezembro. Com a viagem marcada para três dias antes dessa data, escolhi a entrega pelos Correios: a atendente me garantiu que, dessa forma, o documento chegaria até 30 de novembro.


Ele de fato chegou — até antes, em 25 de novembro —, mas a espera foi angustiante. Isso porque o envio é feito por remessa econômica, uma modalidade de entrega com rastreamento parcial. Na prática, isso significa que só aparecem dois apontamentos no acompanhamento pelo aplicativo: a entrada no sistema dos Correios e a saída para a entrega ao destinatário.


Sem movimentação da encomenda no sistema, comecei a ficar desanimada: parecia que o RG não chegaria na data prevista. Passei a pesquisar sobre o modo de envio e descobri que ele tem rastreamento parcial. Aí, a esperança voltou.


Cancelamento de voo.


No mesmo dia em que fiz o pedido da segunda via do RG, recebi uma péssima notícia da British Airways — a companhia com a qual eu voaria de São Paulo a Buenos Aires: o voo havia sido cancelado. A empresa usou o Brasil como base enquanto os voos vindos de outros países não estavam liberados para pousar na Argentina. Assim que as fronteiras vizinhas foram abertas mais amplamente, a companhia aérea simplesmente cancelou os voos.


British Airways cancelou voo depois que fronteira argentina foi aberta para outros países (Imagem: Reprodução/Canaltech/Captura de tela)


Com isso, não havia opções para remarcação em outras datas. Um verdadeiro descaso — a British Airways não respondeu aos meus questionamentos sobre o pagamento de despesas extras decorrentes do cancelamento imposto por eles. Passagens em outras empresas na mesma data custavam quatro vezes mais. Era uma troca inviável, mas eu realmente precisava ir para a Argentina, pois tudo já estava reservado — e eu já tinha cancelado anteriormente pelos sintomas de covid-19.


Pensei, então, em uma segunda opção: ir para Foz do Iguaçu, atravessar a fronteira terrestre com a Argentina (aberta desde outubro de 2021) e, de Puerto Iguazú, a cidade fronteiriça, embarcar para Buenos Aires. Depois de muita pesquisa, encontrei um voo um dia antes do planejado inicialmente, em 3 de dezembro. Era a melhor opção em termos de tempo a passar em Buenos Aires e de preço. Ainda ficou mais caro — quase o triplo — que o voo da British Airways, mas mais barato que os voos diretos para a capital argentina.


Enquanto tudo isso acontecia, eu aguardava a chegada do RG e não tinha certeza de que o teria em mãos em tempo — e, agora, a viagem havia sido antecipada em um dia. Criei, então, um roteiro alternativo: já que eu iria até Foz do Iguaçu, se o RG não fosse entregue antes da data da viagem, eu viajaria com a minha carteira nacional de habilitação (CNH) e desistiria de ir para a Argentina. A CNH é aceita em território nacional, mas, para entrar no Mercosul, é preciso ter RG ou passaporte.


Nesse caso, passaria duas semanas em Foz do Iguaçu (em vez de uma) e depois seguiria para o Rio Grande do Sul. Isso me deu uma certa paz. Eu ainda não era uma nômade digital, mas já tinha superado quase todas as etapas necessárias para me transformar em uma.


Chegada do RG e confirmação do roteiro.


Depois que inseri o código de rastreamento no app dos Correios no celular, passei a acompanhar a ferramenta diariamente. O registro da encomenda apareceu no app em 20 de novembro, mas não houve movimentação por cinco dias. Em 25 de novembro, o objeto saiu para entrega. Comemorei, contei para amigos e, finalmente, respirei aliviada por ter isso resolvido em tempo — oito dias antes da viagem.


Durante cinco dias, não houve movimentação para a entrega do RG (Imagem: Reprodução/Canaltech/Captura de tela)


Estava confirmada, então, a ida para Buenos Aires. A partir daí, comecei a me preparar. Era preciso definir o que eu tinha de levar — especialmente porque ia trabalhar e precisava ter o equipamento adequado à mão: computador, celular, bateria externa (power bank), cabos e carregadores não poderiam ser esquecidos. Fiz uma lista, organizei tudo o que não estava em uso e deixei já na mochila que levaria na viagem. Assim, não arriscaria esquecer nada.


Documentos também precisavam ser separados. Uma das regras mais importantes em tempos de pandemia de covid-19 é confirmar quais as exigências da companhia aérea e do país que se vai visitar (se for para o exterior). O melhor lugar para conferir essas informações são os sites oficiais dos consulados. Para a Argentina, foi necessário preencher um formulário online e anexar alguns documentos.


É importante, ainda, especialmente quando não se conhece a cidade, procurar entender o tempo de deslocamento e verificar os horários de check-in e check-out dos hotéis. Para quem trabalha em horários fixos e vai viajar em dias úteis, isso é essencial para não afetar a rotina profissional. Lembre-se, ainda, de se informar sobre diferenças de fuso horário — até mesmo dentro do Brasil.


Que serviços usar.


Para as reservas de hotel, usei Booking, Decolar, El Quarto e Agoda. Foram os melhores preços que encontrei nas acomodações selecionadas. Quando precisei cancelar a viagem por suspeita de covid-19, Decolar e El Quarto deixaram a desejar. Não recomendo nenhuma das duas.


Quem vai ficar muito tempo em uma mesma localidade, pode optar por um apartamento ou uma kitnet — que são bastante populares atualmente — para se sentir mais confortável e até para preparar suas refeições. Se preferir manter tudo digital, use apps de entrega de refeições para pedir almoço, lanche e jantar.


Os voos foram reservados na Latam, na British Airways, na 123 Milhas e na Max Milhas. A British Airways até hoje não me reembolsou pelo voo cancelado, nem a 123 Milhas, que ainda tentou culpar a Gol (que não tinha qualquer envolvimento com a passagem). Vale a pena escolher bem antes de concluir a compra.


Usei os sites ReclameAqui e Procon para conseguir a atenção das empresas que estavam dificultando a troca de datas. Funcionou: apesar de ainda ter algumas pendências em relação à viagem, a solução foi pelo menos encaminhada.


Para viagens ao exterior, é essencial ter um seguro saúde. A maioria dos países exige a contratação e impõe a necessidade de cobertura para covid-19. O meu foi emitido com a Assistente de Viagem. O atendimento por e-mail foi ótimo: quando precisei cancelar, mantive o crédito para uso futuro e deu tudo certo quando remarquei a viagem. Não posso avaliar o atendimento médico, porque não precisei acioná-lo.


O câmbio deve ser considerado se a viagem for para o exterior (Imagem: Reprodução/Canaltech/Roseli Andrion)


Além disso, é importante pesquisar sobre a cotação da moeda. Na Argentina, por exemplo, R$ 1 equivale a cerca de $ 30 no câmbio paralelo. Lá, há duas cotações distintas: a oficial e a paralela. Pela oficial, do Banco de la Nación Argentina, R$ 1 são apenas $ 18. É uma diferença grande e soube dela em vídeos de quem mora na localidade.


Isso foi crucial para eu ficar atenta. Trocar reais por pesos ainda no Brasil não vale a pena, porque a cotação é a do Banco de la Nación Argentina. Fazer o câmbio em Buenos Aires é arriscado, porque só se tem certeza de não pegar dinheiro falso quando ele é trocado em bancos oficiais: as casas de câmbio do centro da cidade podem ser perigosas. E usar o cartão de crédito tem consequências desagradáveis — conto isto no relato de como foi a viagem. Venha ver!


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